O que é Cultura Maker

Cultura Maker! Aí está uma expressão que ainda não é tão conhecida, mas que certamente tem crescido e sido apontada como a causadora de uma Nova Revolução Industrial. Isso mesmo! Segundo o físico e escritor Chris Anderson, a Cultura Maker será responsável por uma nova etapa no que se refere a produção industrial.

Contudo, antes de falar o que a Cultura Maker causará é melhor abordar um pouco da sua história.

A essência da Cultura Maker é Do it yourself, em bom português: faça você mesmo. Isso, de certa forma, aconteceu desde sempre. Mas foi no século XX que aconteceram alguns antecedentes importantes para o surgimento da Cultura Maker:

  1. Segunda Guerra Mundial

Uma das trágicas consequências da Segunda Guerra Mundial foi uma grande crise econômica. Os Estados Unidos, em menor intensidade, também foram afetados por essa crise. Por essa causa, as pessoas foram, inconscientemente incorporando as suas vidas o princípio ‘do it yourself’. Pois como não tinham como comprar muitas coisas, passaram a fazê-las de forma artesanal. Isso foi como que o primeiro passo para o surgimento da Cultura Maker.

  1. Avanço da tecnologia dos Computadores.

O segundo grande antecedente foi o avanço da tecnologia. A partir da década de de 70 nomes como Apple, Microsoft e outros começaram a despontar como grandes nomes da tecnologia impulsionando o avanço tecnológico, permitindo uma maior autonomia as pessoas; consequentemente, uma maior disposição em fazer e desenvolver diversos objetos.

  1. Surgimento da Impressão 3D

Por ultimo, mas não menos importante, foi o surgimento da primeira maquina de Impressão 3D na década de 90. Surgia então, o maior componente da Cultura Maker, a possiblidade de você prototipar objetos em sua própria casa.

Consolidação da Cultura Maker

Já no século XXI, vários produtos de informática (como computadores, impressoras convencionais e impressoras 3d) foram se popularizando e cada vez mais, as pessoas foram tendo acesso a esses materiais e ficando mais interessadas em trabalhar nas coisas. Isso propiciou a filosofia de “do it yourself”, visto que as pessoas cada vez mais passaram a ter acesso, não somente as informações, mas aos materiais para colcoar a mão na massa e fazerem as coisas por elas mesmas.

Esse princípio foi crescendo cada vez mais até que a frase do it yourself foi usada pela primeira vez (no contexto Maker) por Dale Dougherty em 2005 no lançamento da revista Make Magazine.

Basicamente, a essência da Cultura Maker (‘fazer’ em inglês) é você não terceirizar nenhum tipo de serviço, mas você mesmo fazer.

Fabricar o próprio armário usando as próprias ferramentas é um exemplo do que é Cultura Maker. Muitas coisas podem ser enquadradas em Cultura Maker, desde que seja você mesmo que faça.

Atualmente existem feiras da Cultura Maker que ocorrem em vários lugares do mundo, onde várias pessoas que criam coisas com as mais diversas funcionalidades se encontram para compartilhar suas criações.

´´É como se cada uma das pessoas tivesse sua própria fábrica em casa e pudesse produzir o que quiser, do jeito que quiser. Por isso, como disse no começo do texto, essa é considerada como a nova Revolução Industrial. Já pensou em você fazer o brinquedo de seus filhos. ou objetos para o dia a dia? Enfim, não há limites para o que você pode produzir ou não.

Mas você sabe qual é uma outra implicação disso (ao meu ver a principal)? As pessoas que adotam esse estilo de vida acabam aprendendo inúmeras habilidades. Em outras palavras, eles aprendem as coisas fazendo por eles mesmos.

Isso significa que a Cultura Maker não é apenas um estilo de vida, mas uma metodologia de aprendizado. Já pensou em implementá-la na sua instituição de ensino? Muitas instituições tem feito isso e já tem colhido bons resultados!

Quer saber mais? Fique atento as próximas postagens!

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